Aula 6 – “Elementos da matemática financeira I”

Iniciamos a Aula 6 do livro “Elementos da matemática financeira I”, primeiramente perguntamos aos alunos se eles sentem que se seu poder de compra e à valorização do capital empregado, são suficientes para fazer frente aos seus gastos. Ou se tem que alugar dinheiro com a situação real de empréstimo, acompanhado de juros e correção monetária. Também perguntar aos alunos o que eles entendem sobre juros e correção monetária, vocabulário até comum quando emprestamos algo.
Em “Iniciando a Conversa”, desenvolvemos com os alunos as habilidades de:
1.analisar o valor do dinheiro em relação ao tempo;
2. Comparar a remuneração bancária sobre capital depositado com o risco de um negócio em relação ao capital aplicado;
Dando continuidade a aula, passamos o vídeo de apoio que apresenta os principais conceitos matemáticos tratados no capítulo: juros e correção monetária. O professor de finanças, Fábio Gallo Garcia, orienta sobre os cálculos de juros e o impacto nos parcelamentos curtos e longos. Aborda também a diferença de conceito e de cálculo para os empréstimos e para os rendimentos da poupança. Discutimos com os alunos durante o vídeo os principais pontos apontados pelo professor Fabio Gallo e verificamos que muitos dos alunos desconheciam, o quanto se pode perder ao realizarmos algumas compras sem calcularmos devidamente os juros e correções que estas compras apresentam.
Na seção “Por dentro do tema”, o aluno aprendeu que o capital aplicado em um banco será utilizado por outras pessoas físicas ou jurídicas e que esse valor será atualizado com juros e em alguns casos com a correção monetária a cada final de período. Percebeu que em muitos casos as empresas necessitam de recorrer a empréstimos bancários para aumentar sua produção e consequentemente pagar suas dívidas e obterem maior lucro. Que na economia de mercado o dinheiro aplicado por uma pessoa é utilizado por outros, sendo que o devedor pagará os juros e correção monetária ao banco que devolverá parte disso ao aplicador (investidor). Passou a compreender o papel dos bancos em relação a sociedade, pois são intermediários entre o investidor e as necessidades do mercado produtivo ou financeiro. E, por fim, entendeu que o governo utiliza indexadores (IGPM. IPA, IPC, INCC) para definir parâmetros de correção monetária.
Para calcular os juros e índices de correções fizemos como os alunos uma recordação sobre os números decimais, números fracionários, potenciação e percentual. Durante este processo fomos revendo os princípios matemáticos e rememorando como se realizam os cálculos e quais as formas mais simples de executarem este tipo de ação, sem medos ou duvidas.
Com estudo dessa seção os alunos desenvolverão as habilidades de:
1.Calcular juros sobre capital investido ou emprestado;
2. Comparar retornos de aplicações financeiras em relação ao investimento em um negócio;
3. analisar empréstimo de capitais;
4. analisar remuneração bancária sobre capital depositado
5. analisar índices de remuneração aplicados pelos bancos;
6.utilizar índices de correção monetária;
7. realizar operações com números fracionários e decimais;
8. Realizar operações com potências e percentual;
9. identificar indexadores de correção monetária;
10. aplicar indexadores de correção monetária.
Questionamos os alunos se, com base na história de Marcelo, se aplicariam seu dinheiro na empresa ou manteriam aplicado no banco. Que o dinheiro que muitas pessoas costumam guardar em baixo do colchão não rendem juros e correções e não podem ajudar no ciclo de desenvolvimento da economia como um todo.
Vimos através de um fluxograma que mostra o sistema no qual há a correção através de juros e correção monetária. Que o capital aplicado pode ser valorizado ou não há qualquer valorização, pois o dinheiro está fora do ciclo financeiro.
Para facilitar a compreensão, apresentamos os indexadores que atualmente são utilizados como base para os reajustes de aluguel e de energia elétrica. Pedimos aos alunos que observassem com atenção que os valores percentuais dos índices podem variar positivamente ou negativamente.
Na seção “Fazendo e aprendendo” ao desenvolver as atividades propostas, o aluno retomou os conceitos e habilidades já adquiridas na sua formação inicial, eles realizaram as operações com números fracionários, decimais, potências e percentual.
Na seção “Vale saber” apresenta uma análise da situação econômica do Brasil com relação ao lucro e à cobrança de juros pelos bancos. A questão dos juros no Brasil e a desigualdade social que provocam distorções na aplicação dos juros em que os menos favorecidos são os que pagam mais pelo dinheiro emprestado.
Antes de finalizarmos as atividades das aulas utilizando a planilha de Excel: ensinamos aos alunos como realizarem os cálculos de juros pela planilha, primeiramente digitando os valores dados no exemplo nas células e a seguir através da utilização das barras de formulas ir em INSERIR FUNÇÃO, escolha FINANCEIRA e assim colocar os dados já digitados anteriormente.Tendo como resultado final a execução do juros simples com seus valores finais.

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